A partir desse dia até o final de 1968, foi instalado o cenário revolucionário que depois foi batizado de Tropicália.
Com base na nos hippies norte-americanos e na contracultura inglesa, os baianos Caetano Veloso, Gal Costa, Tom Zé e Gilberto Gil, juntamente com Mutantes (Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista), maestro Rogério Duprat, Nara Leão e em aliança com os letristas Capinam e Torquato Neto, produziram canções baseadas na antropofagia, concretismo, pop arte e na estética vanguarda em meio a ditadura militar.
Contra as tendências da época, os tropicalistas procuraram universalizar a linguagem da Música Popular Brasileira (MPB), incorporando elementos da cultura jovem mundial, como a psicodelia, o rock e a guitarra elétrica.
O movimento quebrou rígidas barreiras que existiam no país. Misturou folclore com pop, bossa nova com rock, alta cultura com cultura de massas.
Os tropicalistas acabaram por unir o popular, o experimental estético e o pop e impulsionaram a modernização da cultura nacional através da música.
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