Certa vez, houve um jantar comemorativo em que Platão, Sócrates e outros filósofos da época discutiram as diferentes formas do amor, em busca de uma definição única para ele. Partindo do amor básico e elevando-o a forma abstrata espiritual surgiria assim o que hoje é chamado de amor platônico.
Mas o que é o amor platônico?
Resumindo de acordo com o platonismo, amor platônico é aquele que transcende o contato físico, é o tipo de amor que faz parte da nossa idealização, dos nossos sonhos, do nosso plano espiritual e intelectual, pode-se definir como o amor conceitual.
Esse tipo de amor não é ensinado nos livros. É uma continuação de experiências vitais que você vive, é um enriquecimento de experiências amorosas que vai preenchendo o seu mundo, a sua vida.
O amor platônico de acordo com Platão é diferente do amor romântico, é o caminho que se faz durante a vida para que se possa conseguir uma diminuição dos nossos erros, e sermos melhores para nós mesmos perante o outro sem ser um ‘cego’ frente a vida. Eis então que tudo que acontece durante esse percurso passa a ser menos complicado, pois estará ligado diretamente com os paradigmas máximos de todas as coisas.
O amante platônico segundo Platão e o platonismo, não possui erros, não erra. Porque se errasse a própria filosofia seria um erro e tudo caminharia incansavelmente para o fracasso.
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